A Secretaria da Educação do Estado (SEC) apresentou o planejamento estratégico para conselheiros e técnicos do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O encontro, na quarta-feira (16), realizado na sede do TCE, teve o objetivo de aproximar os órgãos e discutir ações que possam contribuir para a melhoria do ensino e da aprendizagem dos estudantes das redes estadual e municipal, por meio de avaliações, monitoramento, sistemas de gestão, formações continuadas, assim como, estruturação das unidades escolares.
O secretário da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues, destacou que a aproximação com o TCE possibilita que os técnicos da SEC possam desenvolver o planejamento de acordo com as orientações e contribuições do órgão. “Nós estamos no lugar, em que entendemos muito bem o papel da Secretaria da Educação, que tem como objetivo central a aprendizagem. Queremos que os estudantes da Bahia tenham conhecimento da escrita, leitura e interpretação, e é isso que debruçaremos nos próximos anos. Por isso estamos estabelecendo parcerias com universidades e municípios, para trabalhar com as redes estaduais, municipais e particulares, planejando ações que incluam todo o estudante baiano, sem esquecer os que também estão fora da escola. Então, precisamos de parâmetros, sem extrapolar o nosso papel, para ver que tipo de agenda podemos criar para trabalhar em todas os níveis da educação”, disse.
Para o conselheiro-presidente do TCE, Gildásio Penedo, o encontro marca um importante momento de alinhamento entre órgãos de execução e monitoramento. “É muito importante este trabalho que marca um aprimoramento da relação da SEC e o TCE. Além do papel de fiscalização, também podemos contribuir para questões voltadas à educação, como o Projeto Educação é da Nossa Conta, coordenado pela conselheira Ana Carolina, e onde também temos promovido a qualificação dos seus servidores e de servidores de outros órgãos e secretarias por meio da Escola de Contas, com cursos visando ao aperfeiçoamento de gestores de unidades escolares”, contou.
Presente ao evento, o procurador-geral do Estado, Paulo Moreno, destacou a importância do diálogo para o avanço da educação. “A divergência é um processo de crescimento e não um processo de anulação e nem de sobreposição. Quanto aos recursos financeiros, o TCE tem compreendido isso e feito o papel dele. Essa questão tem que ser posta de uma forma transparente para que possamos agir como um livro aberto. Mesmo que saibamos que algumas situações possam ter certas fragilidades, temos que mostrá-las e chamar o Tribunal para que nos oriente e nos ajude a transformar esses resultados”, afirmou.
Fotos: Suami Dias